Gratidão pela visão e pelo contemplar das cores das belas flores, o sorriso de uma criança, a beleza radiante do arco-íris, o pôr do sol, a lua e o céu estrelado. Olhos que eram apenas para enxergar as belezas no céu, no mar, na terra, mas contemplam a violência, a fome, a natureza que morre, fruto de irresponsabilidade da humanidade (minha e de todos). Gratidão pelo olfato que desfruta o prazer de cheiros e aromas, o doce e suave perfume de uma rosa que desabrocha, o cheiro daquela comida saborosa, o odor do imenso mar. Nariz que não só inala as maravilhas de tanta beleza, mas que também o mau cheiro de fumaças produzidas pelas indústrias, mau cheiro dos esgotos entupidos por tanto lixo jogado nas ruas. Gratidão pelo tato que, mesmo com os olhos fechados, pode enxergar com o coração, ter a sensação da leveza e delicadeza da pétala de uma...